quarta-feira, 10 de setembro de 2008

POLENTA

Sempre que ouço a italianada a cantar La Polenta eu imagino uma travessa cheia de polenta quentinha. Hummmmm!

Então hoje vou contar para vocês como faço a polenta, dá sempre certo.

Lembro da minha mãe dizendo: polenta é só água, fubá, sal e braço para mexer. Se misturar mais alguma coisa não é polenta, é invenção.

Ingredientes

1 xícara de fubá
4 xícaras de água (se quiser mais mole é só acrescentar mais uma ou duas xícaras de água)
sal a gosto.

Já misturo o fubá na água fria até dissolver bem.

Levo ao fogo alto até ferver, sempre mexendo. E depois que ferver, abaixo o fogo, conto 40 minutos. Aqui eu confesso que não fico mais mexendo o tempo todo, mas também não dá para esquecer no fogo.

Fica uma delícia.

LA POLENTA

Quando se planta la bela polenta La bela polenta, se planta cosi, Se planta cosi.

Ô ô ô! La bela polenta cosi.
Tchá tchá bum, Tchá tchá bum Tchá tchá bum Bum bum bum.

Quando se nasce la bela polenta La bela polenta, se nasce cosi, Se planta cosi, se nasce cosi.
Ô ô ô! La bela polenta cosi.
Tchá tchá bum, Tchá tchá bum Tchá tchá bum Bum bum bum.

Quando se cresce la bela polenta La bela polenta, se cresce cosi,
Se planta cosi, se nasce cosi, cresce cosi.
Ô ô ô! La bela polenta cosi.
Tchá tchá bum, Tchá tchá bum Tchá tchá bum Bum bum bum....

Quando se infiora...
Quando se taglia...
Quando se moe...
Quando se cose...
Quando se manja...
Quando se gusta...

domingo, 7 de setembro de 2008

CAMINHO DO VINHO - COLÔNIA MERGULHÃO

Aqui é o portal no início do Caminho do Vinho.

Alguns pés de Araucária, a ávore do pinhão do outro lado do portal.


Em primeiro plano uma bomba d'água, ou usava-se o sarilho ou para quem já tinha mais posses uma bomba manual e posteriormente uma bomba elétrica. Em segundo plano (onde se vê um tipo de treliça de metal) uma máquina de debulhar milho.





Aqui um tronco no jardim.





Na loja de vinhos a porta de entrada é uma antiga pipa de vinho.




Uma casa histórica, italiana.
Aqui o forno a lenha, tínhamos um destes mas era bem maior e embaixo meu pai fechou, fez um cercadinho para recolhermos os gansos no final do dia.


Alguém aí já tomou uma Crush? Era da cor da fanta, uma delícia mas era artificial.





Sabem o que é isso??? Uma prensa. Servia tanto para fazer queijo como para tirar a banha dos torresmos. Usava-se um saco de algodão, do tipo saco de açúcar (destes que fazemos panos de prato) e dentro era colocado ou o leite coalhado ou os torresmos e aí torcia-se o saco até não dar mais e uma segunda pessoa colocava esta prensa ao redor do saco e apertava bem para que todo o líquido fosse retirado.





Isto é uma máquina calculadora, daquela que usava-se em banco para fazer a contabilidade.






Esta bacia com este jarro nós tínhamos na entrada de casa, na porta dos fundos, para lavar as mãos antes de entrar em casa. Na parede tinha um porta pano (nesta foto não apareceu direito) com espelho, onde já deixávamos um pente. Para entrar em casa arrumadinhos e limpinhos.




Este é um amolador de facas, todas as casas de sítio tinham o seu. Jogava-se um pouco de água na roda, e daí tocava-se a manivela e a faca era encostada de lado para amolar.


As panelas de ferro, parece que posso sentir o cheirinho da polenta quando estava ficando pronta.





Aqui o torrador de café (este homem lindo é meu marido) e na frente o moedor de café que ficava preso na parede, geralmente na despensa.






Isto gente, é um aparelho de telex, não é dos mais modernos. Vocês sabem o que é um telex?????
Esta maquininha é uma semeadeira para o plantio de grãos. Ali na foto tem duas, uma verde e um pouco mais à esquerda uma vermelha. Eu adorava o barulhinho que ela fazia (nós chamávamos de matraca mas não sei se é o nome correto) e a forma como meus pais plantavam, era curioso. Enfia-se a máquina no chão, aproxima uma mão da outra para que ela abra embaixo e derrube o grão no buraco e ao tirar a máquina do chão deve-se tapar o buraco com o pé. Algo assim como o Carlitos caminhando.


Olhem a poeira que estava no caminho, parece uma névoa branca.





Aqui temos vários ferros de passar roupa e em segundo plano um bule de ágata.






Isto é um aparelhinho para fazer waffles, o nosso tinha a receitinha fundida na tampa e era um pouquinho maior. Quanta saudade esta coisinha trouxe de meus pais que já partiram. Mas não trouxe tristeza, e sim lembranças de dias felizes.




Aqui temos lampiões a querosene. Na minha casa tinha um em cada cômodo, menos nos quartos onde tínhamos lamparinas.


Olá minha gente!


Hoje, feriado de sete de setembro, feriadão em Curitiba pois amanhã dia 08/09 também é feriado; fomos (marido e eu) conhecer o Caminho do Vinho em São José dos Pinhais, Região Metropolitana.


Nós dois gostamos de passear nos arredores de Curitiba, tem paisagens lindas e lugares muito interessantes para quem gosta de queijos, vinhos, salames, biscoitos etc. Aquelas coisinhas que todo descendente de italiano sabe muito bem do que estou falando. Como os filhos já cresceram, vamos só nós dois e passamos tardes maravilhosas passeando, pescando, descobrindo novos cantinhos.


Mas, voltando ao Caminho do Vinho.


Fomos a um museu, bem simples mas que trouxe-me lembranças maravilhosas de minha infância e adolescência. Não tínhamos luz elétrica no sítio e usávamos lampião a querosene, ferro de brasa, todas as máquinas que eram usadas na lavoura eram manuais. E no museu encontrei muuuitas peças as quais fizeram parte de nosso dia-a-dia. Só não encontrei uma lamparina, que eu usava para fazer o tema de casa. Lembro-me que meu nariz amanhecia bem pretinho por dentro. Morei no sítio até os 18 anos.Mas aos 10 anos chegou por lá a luz elétrica e muita coisa ficou mais fácil como tirar água do poço, passar roupas, tomar banho quente(não vi no museu os chuveiros daquela época) sem falar que as lamparinas e nariz preto de picomã sairam de cena rapidinho.



Na volta compramos vinho, queijo, salame e vinagre de vinho.

Como uma parte de trajeto é em estrada de chão e não chove há muito por aqui, a poeira branca e fina desencadeou uma crise de rinite violenta em meu marido (eu já estava em crise) e aí tivemos que voltar rapidinho, não sem antes tomar uns copinhos (pequeninos de amostra) de vinho.


Olha, se vocês forem conhecer o Caminho do Vinho, não vão esperando nada parecido com Bento Gonçalves, por favor. Quando idealizamos algo corremos o risco de nos decepcionarmos; mas se vamos sem grandes expectativas podemos nos divertir e passar bons momentos.


E amanhã teremos aqui em casa uma pasta com vinho colonial. Ueba!!!!!!! Ou melhor, Va Bene!




Beijinhos




Ma
Visitantes