Na loja de vinhos a porta de entrada é uma antiga pipa de vinho.
Uma casa histórica, italiana.
Aqui o forno a lenha, tínhamos um destes mas era bem maior e embaixo meu pai fechou, fez um cercadinho para recolhermos os gansos no final do dia.
Alguém aí já tomou uma Crush? Era da cor da fanta, uma delícia mas era artificial.
Sabem o que é isso??? Uma prensa. Servia tanto para fazer queijo como para tirar a banha dos torresmos. Usava-se um saco de algodão, do tipo saco de açúcar (destes que fazemos panos de prato) e dentro era colocado ou o leite coalhado ou os torresmos e aí torcia-se o saco até não dar mais e uma segunda pessoa colocava esta prensa ao redor do saco e apertava bem para que todo o líquido fosse retirado.
Isto é uma máquina calculadora, daquela que usava-se em banco para fazer a contabilidade.
Esta bacia com este jarro nós tínhamos na entrada de casa, na porta dos fundos, para lavar as mãos antes de entrar em casa. Na parede tinha um porta pano (nesta foto não apareceu direito) com espelho, onde já deixávamos um pente. Para entrar em casa arrumadinhos e limpinhos.
Este é um amolador de facas, todas as casas de sítio tinham o seu. Jogava-se um pouco de água na roda, e daí tocava-se a manivela e a faca era encostada de lado para amolar.
As panelas de ferro, parece que posso sentir o cheirinho da polenta quando estava ficando pronta.
Aqui o torrador de café (este homem lindo é meu marido) e na frente o moedor de café que ficava preso na parede, geralmente na despensa.
Isto gente, é um aparelho de telex, não é dos mais modernos. Vocês sabem o que é um telex?????
Esta maquininha é uma semeadeira para o plantio de grãos. Ali na foto tem duas, uma verde e um pouco mais à esquerda uma vermelha. Eu adorava o barulhinho que ela fazia (nós chamávamos de matraca mas não sei se é o nome correto) e a forma como meus pais plantavam, era curioso. Enfia-se a máquina no chão, aproxima uma mão da outra para que ela abra embaixo e derrube o grão no buraco e ao tirar a máquina do chão deve-se tapar o buraco com o pé. Algo assim como o Carlitos caminhando.
Olhem a poeira que estava no caminho, parece uma névoa branca.
Aqui temos vários ferros de passar roupa e em segundo plano um bule de ágata.
Isto é um aparelhinho para fazer waffles, o nosso tinha a receitinha fundida na tampa e era um pouquinho maior. Quanta saudade esta coisinha trouxe de meus pais que já partiram. Mas não trouxe tristeza, e sim lembranças de dias felizes.
Olá minha gente!
Hoje, feriado de sete de setembro, feriadão em Curitiba pois amanhã dia 08/09 também é feriado; fomos (marido e eu) conhecer o Caminho do Vinho em São José dos Pinhais, Região Metropolitana.
Nós dois gostamos de passear nos arredores de Curitiba, tem paisagens lindas e lugares muito interessantes para quem gosta de queijos, vinhos, salames, biscoitos etc. Aquelas coisinhas que todo descendente de italiano sabe muito bem do que estou falando. Como os filhos já cresceram, vamos só nós dois e passamos tardes maravilhosas passeando, pescando, descobrindo novos cantinhos.
Mas, voltando ao Caminho do Vinho.
Fomos a um museu, bem simples mas que trouxe-me lembranças maravilhosas de minha infância e adolescência. Não tínhamos luz elétrica no sítio e usávamos lampião a querosene, ferro de brasa, todas as máquinas que eram usadas na lavoura eram manuais. E no museu encontrei muuuitas peças as quais fizeram parte de nosso dia-a-dia. Só não encontrei uma lamparina, que eu usava para fazer o tema de casa. Lembro-me que meu nariz amanhecia bem pretinho por dentro. Morei no sítio até os 18 anos.Mas aos 10 anos chegou por lá a luz elétrica e muita coisa ficou mais fácil como tirar água do poço, passar roupas, tomar banho quente(não vi no museu os chuveiros daquela época) sem falar que as lamparinas e nariz preto de picomã sairam de cena rapidinho.
Na volta compramos vinho, queijo, salame e vinagre de vinho.
Como uma parte de trajeto é em estrada de chão e não chove há muito por aqui, a poeira branca e fina desencadeou uma crise de rinite violenta em meu marido (eu já estava em crise) e aí tivemos que voltar rapidinho, não sem antes tomar uns copinhos (pequeninos de amostra) de vinho.
Olha, se vocês forem conhecer o Caminho do Vinho, não vão esperando nada parecido com Bento Gonçalves, por favor. Quando idealizamos algo corremos o risco de nos decepcionarmos; mas se vamos sem grandes expectativas podemos nos divertir e passar bons momentos.
E amanhã teremos aqui em casa uma pasta com vinho colonial. Ueba!!!!!!! Ou melhor, Va Bene!
Beijinhos
Ma
5 comentários:
Marina.. que delicia de passeio...
quanta coisa linda....
adorei conhecer o lugar..
obrigada viu!
Neste próximo domingo estarei indo com uns amigos fazer este passeio, aliás será uma caminhada de 13km.
Obrigado por mostrar-nos um pouco do que iremos encontrar por lá!
por acaso estava visitando este site, para ir buscar um vinho nessa colônia (que por sinal pra mim é o melhor vinho da região), a última vez que estive por aí, foi em 1992 (faz tempo), não havia essa glamura festa que acontece hoje em dia, parabens para quem idealizou essas festas e pelas lindas fotos que aqui colocaram, sei que na próxima festa estare por aí degustando esse bom vinho!
por favor poderia me responder que maquina e aquela que aparece junto com o amolador de facas esta la atras meu email e pedrohsq@uol.com obrigado
por favor poderia me responder que maquina e aquela que aparece junto com o amolador de facas esta la atras meu email e pedrohsq@uol.com obrigado
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